segunda-feira, 17 de junho de 2013

Plano de aula sobre Calculo de aréa

CALCULANDO ÁREAS

Objetivos gerais

- Transformar um problema da língua corrente em linguagem matemática;
- Desenvolver o raciocínio lógico;
- Perceber a aplicabilidade da matemática no dia-a-dia.
- Incentivar a leitura.
Objetivos específicos
Com esse assunto, espera-se que os alunos adquiram as seguintes habilidades:
H11, H17, H19, H03 e H28.
- Compreender que a medida envolve a comparação entre duas grandezas da mesma natureza e a verificação de quantas vezes uma grandeza tomada como unidade de medida cabe na outra.
- Identificar relações entre áreas de figuras geométricas por meio da composição e decomposição de figuras.
- Compreender a noção de área, sabendo calculá-los por meio de recursos de contagem e de composição de figuras.

Justificativa
Sabemos o quanto a matemática é necessária e presente no nosso dia-a-dia, seja em casa, na escola, no shopping ou em qualquer outro lugar. Vemos figuras geométricas em quase tudo, no entanto há dificuldades em assimilar  esses assuntos por parte dos alunos da 5ª série, então decidimos trabalhar de forma prática para que também se torne significativo para eles.

 Metodologia
1ª etapa - levantando o conhecimento dos alunos 

É bastante provável que os alunos  possuam vários conhecimentos relacionados a medidas.
Assim sendo, as primeiras atividades para explorar esses conteúdos consistem em discutir as noções de grandezas de que os alunos dispõem - como comprimento, massa, capacidade, temperatura, unidades de tempo e valores monetários - de acordo com o que se vai trabalhar.
Será organizada uma roda de conversa e questionado aos alunos o que significam expressões como "A área do terreno da minha casa é maior do que a da sua." Ou "A área da quadra de futebol de salão é de 375 m²." Os alunos podem dizer que a área é um espaço que ocupa a casa ou a quadra.
Nesse momento, indagaremos se conhecem outras medidas de superfície como hectare ou alqueire, muito utilizado em medidas agrárias.
Prepararemos um painel com as informações recolhidas e deixaremos exposto na sala. À medida que as atividades forem avançando, acrescentaremos outras informações.
2ª etapa - percepção de área 
Distribuiremos  quadrados, retângulos e círculos de papel colorido aos alunos e explicaremos que servirão como unidade de medida de algumas superfícies. Formaremos grupos com quatro a cinco alunos e será proposto que cubram com papéis com formas diferentes um dos objetos da sala de aula - como a superfície superior da carteira, o assento da cadeira, a porta da sala, a porta do armário. É mais interessante para discussão posterior se mais de um grupo fizer a medição de um mesmo objeto.
Cada grupo deverá apresentar suas conclusões e como procedeu para medir a superfície dos objetos. Havendo diferenças significativas entre as medidas de um mesmo objeto, devemos coordenar as explicações dos grupos para que se chegue o mais próximo da medida correta.
Em seguida, daremos aos alunos algumas formas reduzidas planas (retângulos, triângulos, trapézios, hexágonos) e uma coleção de quadrados, círculos e retângulos de papel. Pediremos que recubram cada forma com as distintas peças de papel das coleções. Eles deverão registrar os resultados e discutir com os demais do grupo: "Que forma recobre melhor o objeto? Por quê?".
3ª etapa - comparação de áreas 
Proporemos a construção de uma série de formas com áreas variadas usando papel quadriculado. Pediremos que os alunos as ordenem da maior para a menor área. Depois, pediremos que contem os quadrados que há em cada forma. 
Será usado um geoplano como o exemplo acima para desenvolver a comparação de áreas. Daremos aos alunos um conjunto particular de formas e perguntaremos qual a de maior área. Pediremos que eles construam figuras no geoplano e conte os quadrados para medir a área. 
4ª etapa - utilizando as peças do tangram como unidade de medida 
Orientaremos  o desenho do tangram em papel milimetrado num quadrado de 10 cm de lado; pediremos que recortem cada peça e comparem as áreas. Solicitaremos que expliquem como chegaram à área da figura. O que se espera é que concluam que o papel milimetrado auxilia na medição das peças, e, portanto, pode-se usá-las como unidade de medida de outras figuras.
Organizaremos a turma em duplas e proporemos que desenhem o contorno de várias figuras usando as peças do tangram, como está indicado abaixo. Perguntaremos aos alunos quais figuras são de maior, menor ou igual área, tendo como auxílio as peças do tangram. As figuras  serão reproduzidas em cartolina. Pediremos que expliquem suas conclusões. Anotaremos num cartaz para que sejam consultadas posteriormente.
5ª etapa - menor ou maior
Apresentaremos uma série de figuras de formas diversas, porém com poucas diferenças em suas áreas. Os alunos deverão ordená-las, da menor para a maior, e justificar suas respostas. A tarefa a seguir será determinar a ordem correta usando qualquer método e unidades que desejarem.
Público-alvo
6º ano/5ª série

Tempo estimado 
6 a 7 aulas

Recursos Materiais
Quadrados, retângulos, trapézios, hexágonos, losangos e círculos de papel colorido; coleção de quadrados, círculos e retângulos de papel; tangram recortado; papel milimetrado.
Avaliação
Será proposto aos alunos que construam um retângulo que tenha o mesmo tamanho de outra figura previamente escolhida (de forma irregular, um triângulo ou inclusive outro retângulo).
Organizaremos a turma em grupos e daremos a todos a mesma figura. Os grupos precisarão explicar por que o retângulo  proposto tem a mesma área que a figura dada; orientaremos os alunos a utilizarem qualquer material que julgarem necessário para a tarefa (régua, papel quadriculado ou milimetrado e outros).
Se alguns alunos ou grupos não conseguirem chegar a um retângulo de mesmo tamanho, será preciso reorganizá-los nos grupos para que façam, com base na mesma proposta, a medição de outra figura. Devemos acompanhar de perto estes alunos e fazer intervenções quando necessário.
A avaliação deve ser vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico, um instrumento para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino. A avaliação ocorrerá em todos os momentos das aulas. O professor estará atento às perguntas, respostas e comentários dos alunos, ou seja, sua participação na sala de aula. O professor circulará pela sala para observar a construção das atividades.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

RELATO DE EDNA SANTOS


 Ao ler os diversos depoimentos das personalidades, me identifiquei em relação à importância da leitura e da escrita, com o impacto que ela traz a nossa vida, o quanto influencia o nosso pensamento e a nossa fala. Faz-nos viajar para mundos imaginários, países desconhecidos, outras civilizações, outras pessoas, outras vivencias de vidas possíveis e impossíveis, de liberdade, de aquisição do saber e como Antonio Cândido define; nos torna mais humanos na compreensão  e reflexão para com o outro, a natureza e a sociedade.
Minha experiência pessoal é com o meu filho de 4 anos, que na única noite que não li para ele antes de dormir, ele me questionou se eu o amava, porque segundo ele quem ama de verdade sempre lê para os filhos,  desde então., após a leitura ele  comenta a história, questiona as letras e reconhece algumas que aparece no seu nome, pra mim foi uma lição de vida.

RELATO DE CRISTIANE MOREIRA

      Quando era pequena e estava aprendendo a ler, fui na igreja e a auxiliar, uma moça que entrega um recitativo que é um versículo bíblico a todas as crianças e jovens da igreja. Quando ela entregou o meu, eu pensei que ela estava perguntando algo. O versículo bíblico era: o que está no teu olho?  Era esse o versículo que eu teria que ler na frente para todos. Nunca me esqueço desse dia, foi demais.
             Outra experiência que tive e que nunca mais esqueci, foi minha irmã quando ela estava aprendendo a ler, meu pai acabava de ler uma frase e pedia para ela repetir, e a frase dizia o seguinte: A faca é afiada, cuidado FÁBIO. Minha irmã lia: A faca é afiada, cuidado BOFE. Para quem não conheceu a cartilha, essa é uma frase que tinha com a letra F. Me lembro como se fosse hoje da Cartilha "CAMINHO SUAVE". Que saudade desse tempo. Do tempo em que tinha essa cartilha.
             Amava também os livrinhos paradidáticos que meu pai tinha que comprar sem poder, e um deles era Memórias de um fusca. Amava ler, lia até os jornais que vinham embrulhados na galinha e nos ovos que eram comprados na granja.
             Não tenho nenhuma lembrança de livros paradidáticos de matemática e nem de meus professores falando deles. Hoje em dia leio de tudo como receitas, bulas de remédios, jornais, revistas, bíblia, etc.

RELATO DE CLAUDIA DONIZETE



Eu fui uma aluna que sempre gostei de ler, e quando fui para o 6° ano (5 serie), tive uma excelente professora de língua portuguesa, esta desenvolveu em mim não somente a leitura, como a escrita também, pois tínhamos que fazer  uma redação por semana, e também ler a mesma em voz alta, pois era feita uma votação para ver a melhor redação da sala. Em uma determinada ocasião, o tema da redação foi livre, eu fiz sobre a morte de Raul Seixas, falei da falta que ele faria pra sociedade, do estilo musical dele e da minha musica preferida TENTE OUTRA VEZ ,  que para mim era a tradução de que nunca  devemos desistir de nossos sonhos, e era tudo que uma adolescente devia acreditar.
        Essa redação foi a melhor votada da sala, e depois a melhor da escola, e com isso eu ganhei um prêmio que foi um livro do autor Paulo Coelho, o diário de um mago, e desde então, nunca mais deixei de ler os livros deles, tais como: o alquimista, brida, onze minutos, e outros, eu sempre procuro ler vários gêneros , desde coluna social ate receita, e tenho certeza, que quanto mais leio , mais treino a minha memória fotográfica , e assim procuro sempre trabalhar a leitura e  a  escrita com os alunos por meio de exercícios.